Oana, tira 2d6 dif 4 de procurar no livro, a ver que atopas...
E tira tb 1d6 perceiçom dif 4, porque se vas a caminhar enquanto miras no livro... o mesmo nom vês onde pisas ou se alguém se che cruza no caminho com más intenções...
A Senhora Ermelinda está empenhada en espertar a Neves. Só esa velha pode desenfeitizar a Erundina, e esa rapariga garda con ela moitos dos segredos que envolven ao Pazo.
-Eu non marcho daquí sen espertar esta velha bruxa!
Ermelinda colhe un balde de lata que había a carón da mesa e sae da casa de cara á fonte. De caminho recolhe unhas herbas de lavanda e méteas no balde, para animar o espertar de Neves. Á volta trae o caldeiro cheo de auga ben fresca e, sen pensalo moito, dálhe a volta por riba do corpo de Neves pousado na mesa.
-Venha! Xa está ben de durmir, muller!
(Entenderemos que açom de Ermelinda dá-se enquanto Duarte olha o torque pensativo e Oana revisa o seu livro, antes de marcharem à taberna)
Neves abre os olhos enormemente e acorda sobresaltada
- AAAAHHHH! JÁ VOU MAMAE!! NOM ME BATAS! JÁ VOU COM AS VACAAAASS - Berra antes de se decatar de onde está. E olha a Ermelinda com o balde na mao.. - Velha do caralho! Nom fazia falha tanta história para me acordar, a gente idade temos o sono ligeiro com tu mesma has saber!! Que me queres logo?! - ve-se-lhe enfadada, vai cara ao fundo do quarto e seca-se e muda a roupa enquanto rosma....
- O sono é lixeiro se non o regas de canha! (Ermelinda está visiblemente enoxada).
- Se temos que agardar a que espertes, non vivimos para contalo! Sácanos dunha vez por todas disto, Neves! Ti sabes como facelo e, quen sabe o porqué, estaste facendo de rogar... Desfai o feitizo da rapariga e deixaremos de enturbiarche o sono... Ou é que che interesa que Erundina non conte o que sabe? Non é o teu labor vixilar polo ben da aldea?
Neves achega-se do escuro fundo do quarto a secar os seus cabelos brancos cumha toalha. Tem expressom séria e olha-vos um a um em silêncio e com intensidade. Sentides como se estivesse a esculcar no vosso interior.
- Tens razom. O meu tempo está já a passar. Como vos dizia, é a hora dos herdeiros. Mas ainda tenho que fazer algo por esta aldeia. O que sabe Erundina o mesmo vos é máis útil que o que vos poida contar eu... ou que o que me está permitido contar-vos... (O seu olhar escurece-se como a olhar nos seus próprios recordos). Repom-se e com brilho na vista olha fixamente a Ermelinda.
- A Erundina pode ser boa para o teu. Penso que já o viches. Como a ves? Quere-la? Eu Poderia-lhe botar umha mao com isso. Seria umha boa vida para ela, bem melhor da que havia de levar cá. É a tua decisom... Vou preparar tudo. Ide para a pousada e aguardade-me lá, curarei a rapariga.
- Unha axuda non me viría mal, pero imos por partes. Primeiro desfai o feitizo e demóstranos a todos que es de fiar.
Ao ver que a velha acordou, Duarte decide fazer uma derradeira tentativa...
-Senhora Neves, pido-lho por favor... Se me pode dizer algo mais desta cousa... Agradecia...
- ai Duarte, que che vou dizer que nom che tivesse contado ele?? Deixou-mo há anos, ainda eras tu pequeno, para cho dar quando fosse o momento se o considerava ajeitado... E acho que chegou o teu tempo. Para além de que é a primeira vez que ves por aqui desque eras um cativo!! E que se quadra nom há mais oportunidades para cho dar. Às velhas gerações toca-nos dar o relevo! Sei que isso é teu por direito. Se quadra pode-te ajudar a entenderes melhor estas lérias de meigas nas que andas metido...
-remata cum olhar que che fai sentir até culpável por despreçar o conhecimento da velha na tua teima por negar todo o mágico...
- Imos ao importante. Tirade para a pousada! Tenho trabalho que fazer!! - a velha começa a remexer nos trebelhos da casa sel sombra de sono nem de eflúvios alcólicos... Até lhe ouvides cantarujar algo ao sair... - bibidi babidi bu...
Que nos fecham a partida por inactividade! falade ou calade para sempre!!
https://www.youtube.com/watch?v=SlqEw66UHvk
Ao parecer não havia muito mais que fazer com a velha meiga. Duarte saiu outra vez da casa, com o torques ainda na mão. Olho para aquela peça metálica com dúvidas... Finalmente, colocou-no no pescoço e botou a andar a grandes passos em direção à pousada. Queria falar com Rosinha.
Se tal, podemos pôr a partida em PAUSA até que todos/as podamos juntar-nos para continuar a partida.
Abraçotes.
Imo-la acabar no vindeiro confinamento!! :S